terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias com seu bebê: o que levar?!

Aproveitando que as férias escolares estão chegando, muitas famílias acabam escolhendo este período para relaxar e recarregar as energias antes de começar mais um ano, saindo de férias.

Férias são um tempo realmente precioso para todos. A mamãe pode descansar um pouco, sair de casa, ficar mais perto do marido, conhecer e ver pessoas novas. O papai pode aproveitar o tempo para passar mais tempo ao lado de seu filho, de sua mulher, da rotina do bebê, etc. Para o bebê o contato mais próximo com papai e mamãe juntos, favorece seu desenvolvimento, além disso, um ambiente novo pode trazer muitas descobertas para seu filho. Mas viajar com um bebê não é tarefa fácil: são roupas, mamadeiras, papinhas, fraldas, farmacinha e tudo quanto é apetrecho....

Pensando nisso, reuni aqui algumas dicas (de mãe para mãe) que podem ser úteis  para quem for viajar com um bebê:

1) Berço*: muitos hotéis dispõem de berço para bebês, ao fazer sua reserva, solicite um. Caso o hotel não disponha de berço, você pode comprar um daqueles desmontáveis (são caros, mas ótimos para quem viaja com frequência).

2) Banheira*: este também é um item do qual muitos hotéis dispõem. Você também pode comprar alguma banheira para viagem (existem modelos dobráveis e modelos infláveis) ou ainda usar uma piscininha inflável na hora do banho.

* Caso você esteja indo viajar através de alguma operadora de viagem, peça ao agente que solicite o berço e a banheira previamente para o hotel .

3) Farmacinha: pergunte ao pediatra quais os remédios que você deve levar na viagem (se vai viajar de avião, peça também as recomendações para hora da decolagem e aterrisagem) . Além disso, não esqueça do protetor solar, repelente contra insetos e produtos de higiene (shampoo, sabonete, pomada para prevenção de assaduras, lenço umedecido, algodão, talco, colônia, hidratante)

4) Fraldas: leve fraldas para o dia-a-dia (sempre com uma quantidade extra), fraldas noturna e fraldas para a piscina/ praia (Little Swimmers)


5) Hora da papinha: se o seu filho estiver mamando apenas no seio, ótimo! Mas, se ele já estiver comendo papinha, então você precisará de alguns recursos para a hora da papa. Alguns hotéis possuem "baby copa", geralmente disponíveis 24 horas, onde você encontra: geladeira, microondas e liquidificador acessíveis para a mamãe/papai preparar a comida de seu filho, esterilizar as mamadeiras, etc. Outra grande descoberta que fiz (essa é mesmo maravilhosa) é que alguns hotéis que dispõem de serviço de restaurante (grandes hotéis, resorts, e algumas pousadas) já tem um serviço específico para preparar as papinhas de bebê. Pergunte para o gerente do restaurante do hotel se eles podem preparar as papinhas para você (em alguns hotéis a mamãe monta um cardápio, diz como devem ser preparadas as papinhas e marca uma hora para ir buscá-las.. Pronto! O restaurante faz tudo!). Mas nem sempre é esta maravilha toda.. Então, levar papinhas prontas é sempre uma boa dica (nem que seja para aquele dia em que você não está nem um pouco a fim de ficar raspando frutas, ou amassando legumes). Existem no mercado diversas opções, doces e salgadas, de acordo com cada faixa etária. No entanto, seu filho pode não gostar destas papinhas, e aí, você vai ter que dar um jeito. Se este for o caso do seu filho, não precisa se desesperar achando que vc vai ter que passar suas férias enfiada em uma cozinha, veja se tem algum restaurante confiável em que você possa pedir um purê de batatas (sem sal, sem condimentos, puro mesmo!), ou uns legumes cozidos para vc mesma amassar na hora em que for dar o almoço (e misturar com a papinha pronta se for o caso)... O jeito é improvisar...  Ah, não esqueça dos babadores...

6) Roupas: não adianta a mala do seu filho vai mesmo ser enorme! Para não se perder, selecione primeiro as roupas de acordo com o clima do local e com o tempo de estadia.. Pegue algumas mudas de roupa a mais para os imprevistos (fralda que vaza, comida manchando a roupa, regurgitos, etc....).. Agora pegue alguns conjuntos de roupa para o clima oposto (Ex: se vc separou roupas de verão porque vai para a praia, leve também algumas de frio.. E vice-e-versa). Não esqueça de algumas fraldas de pano, toalha, travesseiro, manta (para levar sempre com você), sapatinhos, meias, sungas/biquinis, boné (calor)/ gorro (frio).

7) Apetrechos: Esterilizador de mamadeiras, chupetas, mamadeiras, brinquedos, bichinho/paninho que seu filho usa para dormir, escova de cabelo.

Ufa! Como você viram é tanta coisa que a coisa mais normal do mundo é a gente esquecer de alguma coisa, por isso meu último conselho é: faça a mala do seu bebê com 2 dias de antecedência, assim se você esquecer de algo, ainda terá tempo para se lembrar e colocar na mala. Mas se mesmo assim, você acabou esquecendo alguma coisa e já viajou, desencana, porque a única coisa que NÃO combina com férias é ser muito rígida consigo mesma...

Aproveite bem as férias!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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                   By_Joshua

domingo, 12 de dezembro de 2010

"MEU FILHO RECÉM-NASCIDO NÃO PÁRA DE CHORAR! E AGORA, DOUTOR?"

Essa é uma queixa bastante comum no consultório pediátrico. Pais e mães aflitos, exauridos após noites e noites em claro, sentem-se impotentes diante de uma criaturinha que não faz outra coisa senão chorar. É assim mesmo, os primeiros meses de vida do neném representam uma fase de adaptação: ao mundo fora do útero, aos pais, ao alimento etc. O mais comum é que essa adaptação seja externalizada como choro, a única maneira encontrada pelo bebê para comunicar ao mundo a sua angústia. Portanto, a princípio, não se preocupe, pois esse tipo de comportamento é a regra e não a exceção.
        Algumas dicas podem ser úteis, mas é sempre bom frisar que não existe fórmula mágica para o problema. A notícia boa é que, em geral, tudo desaparece no terceiro mês, e o choro é substituído por gostosas gargalhadas! Vale a pena esperar...
        1) Antes de mais nada, é necessário excluir causas orgânicas que possam estar levando ao choro: o bebê está mamando bem e ganhando peso conforme o esperado? A mãe tem leite suficiente? As regurgitações ("golfadas") aparentam ser excessivas? A criança só chora quando é manipulada? Há distensão abdominal e/ou flatulência? Está urinando bem (cerca de 7 a 8 vezes em 24h)? Há diarréia, sangue nas fezes, febre? Qualquer alteração aqui observada requer a pronta avaliação por um pediatra.
        2) Nunca é demais ressaltar que recém-nascido gosta é de pouco espaço. A regra aqui é: quanto mais aninhado, aconchegado em posição fetal, melhor! Nessa fase, o cestinho (moisés) é mais aconselhável do que o berço comum, onde o bebê se sente solto demais, desorganizado no espaço, desprotegido ... e , por isso, chora!
        3) Choro também pode ser sinal de calor, frio, fome ou fralda suja. Cheque atentamente cada um desses itens e saiba que, com o tempo, será até mesmo possíveldistinguir o que cada tipo de choro quer dizer.
        4) A mãe deve ser desencorajada a consumir estimulantes como café, chá preto ou mate, coca-cola e chocolate, pois poderá haver a passagem de cafeína para o leite materno.
        5) Ambientes com estímulos sonoros e visuais excessivos podem causar excitação no ebê. Abaixar o volume da televisão e do aparelho de som e falar mais baixo podem ajudar. Lembre-se de que a luz branca estimula, a amarela acolhe e a azul acalma. À noite, quando possível, deixe os ambientes à meia-luz.
        6) O silêncio profundo também pode incomodar o neném, acostumado com os barulhos característicos da vida intra-uterina. Por isso a criança tende a se acalmar quando colocada no colo, com o ouvido voltado para o coração da mãe. Sons repetitivos, como o tique-taque de um relógio ou o tum-tá das batidas do coração ajudam a acalmar e a embalar o sono. Hoje já é possível acessar no youtube sons que reproduzem o ambiente uterino com bastante fidedignidade.
        7) Alguns bebês gostam de ser embalados, o que lhes proporciona a lembrança das experiências de flutuação no líquido amniótico. Movimentos como o da cadeira de balanço ou o embalar dos braços de um adulto podem estão surtir efeito na hora de abortar o choro e tranquilizar o seu filho. Jamais sacudir a criança: isso só contribui para deixá-la mais agitada e pode, ainda, trazer consequências drásticas para a saúde dos pequenos, como hemorragias intracranianas.
        8) O banho morno de imersão em baldes específicos para bebês, produzidos com material atóxico, é uma nova moda que está fazendo bastante sucesso por aí. O neném tende a relembrar a experiência dentro do útero e o esperado é que venha a se acalmar e relaxar.
        9) A shantala, massagem indiana para bebês, vem também se tornando bastante popular. É aplicada com óleo corporal neutro infantil em todo o corpinho da criança e estimula pontos-chave para o relaxamento, além de aumentar o vínculo dos pais com sua criança. Nos postos de saúde do Distrito Federal, as mamães e seus rebentos podem participar de aulas práticas gratuitas sobre essa técnica. Não é difícil também, para os que preferem ser auto-didatas, achar no mercado livros e dvds sobre o assunto.
        10) Alguns nenéns só se acalmam quando estão "chupetando" o seio materno. Se for esse o caso, converse com o pediatra. ele saberá orientá-lo oportunamente.
        11) As chamadas cólicas do lactante surgem ao final da segunda semana de vida e podem se estender até os três meses. São uma das causas mais frequentes de choro contínuo, principalmente no período vespertino ou noturno. Nesses casos, o bebê tende a elevar as perninhas, encolhendo-as junto à barriga, ao mesmo tempo em que chora e aparenta sentir dor. Algum alívio pode ser obtido massageando o abdômen primeiramente com movimentos repetidos de cima para baixo, aplicando-se, com as mãos, uma leve pressão. Em seguida, deve-se partir para a massagem com movimentos circulares amplos, sempre no sentido horário. Finalizando, os membros inferiores da criança deverão ser fletidos e estimulados sucessivas vezes. Uma outra medida que também constuma trazer algum conforto quando a cólica aparece é deixar o bebê deitado de bruços por alguns minutos sobre a barriga da mãe, no contato direto pele a pele.
        12) A ansiedade dos pais é sempre captada pelo bebê, o que o torna ainda mais e mais agitado, num círculo vicioso que parece não ter fim. Por isso, vale a pena ressaltar: a tranquilidade e a confiança são, nesse caso, recursos terapêuticos imprescindíveis! E, acreditem, no final tudo sempre acaba bem.
        Por fim, nunca é demais lembrar aos novos papais e mamães que a visita ao pediatra até o final da primeira semana de vida e, sem seguida, logo antes do neném completar um mês é sempre recomendada. Somente o médico poderá avaliar cada caso e passar todas as orientações necessárias. A saúde do seu bebê agradece!
1º TEN QOPMS Luciana Tonussi Arnaut - Médica Neuropediatra


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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

TRANSTORNOS DA INFÂNCIA PRECOCE E PRIMEIRA INFÂNCIA

Existem diversos transtornos emocionais que qualquer ser humano está sujeito a ter, inclusive as crianças e adolescentes. O tratamento adequado desses transtornos de forma e em época adequadas, proporciona não só às crianças e adolescentes um melhor desenvolvimento, senão também à família e, em última instância, à sociedade.
O contacto precoce íntimo da criança com a mãe, imediatamente depois do nascimento terá um significado emocional muito grande para o futuro emocional da pessoa.


Os gestos e carinhos com que a mãe toca seu filho recém nascido, a conversa simbólica cujo significado é mais sentido que compreendido pela criança, a sensação tranqüilizadora que a criança sente quando sente seu corpo junto ao corpo da mãe, quando capta os batimentos cardíacos no peito da mãe são experiências afetivas primordiais que ficarão eternamente presentes no perfil afetivo dessa criança.
Esta etapa de relacionamento afetivo íntimo mãe-bebê tem sua influência mais marcante entre os 3 e 10 anos (da infância precoce até a idade escolar, ou primeira infância). E nessa etapa as crianças necessitam do relacionamento afetuoso com os adultos, de um contacto que estimule segurança, confiança e proteção.
Alterações no relacionamento mãe-filho nessa faixa etária podem ter conseqüências danosas ao desenvolvimento infantil e seqüelas que podem se perpetuar ao longo da vida adulta. Essas conseqüências dependerão da época (quanto mais precoces piores), das características afetivas inatas da criança, da personalidade da mãe e das circunstâncias desse relacionamento. 


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    domingo, 7 de novembro de 2010

    A AGRESSIVIDADE NAS CRIANÇAS PEQUENAS

    Uma das grandes dificuldade dos pais é lidar com a agressividade de seus filhos. Quando o bebê nasce, ele traz impulsos amorosos e agressivos, e a medida que vai sendo cuidado pelos pais, passa a construir vínculos afetivos e a desenvolver seu relacionamento interpessoal. Essa fase é muito importante, porque assim, ele passa a conhecer o mundo à sua volta e a alicerçar sua personalidade. Sendo assim, é necessário que sinta-se cuidado e protegido. Com o passar do tempo, a criança tem nos pais um modelo e então relacionam-se com outras pessoas assim como seus pais o fazem. Se têm um relacionamento calmo, é assim que a criança se comportará na maioria das vezes, e se têm um relacionamento mais conturbado, ela provavelmente seguirá esse modelo de comportamento. O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando sente-se frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por sí própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança.
    Assim como os pais a ensinam andar, falar etc... também devem ensinar a criança a controlar sua agressividade e aprender a hora certa de colocá-la para fóra. O importante é que os pais tenham bom senso tomando cuidado para que ela não seja terrorista ou submissa, ou seja, nem permitir tudo para a criança e nem devolver a agressividade dela com outra agressividade. Educar crianças é uma tarefa difícil e requer trabalho, mas o que vale é tentar acertar, ter equilibrio e consenso entre os pais para que na educação da criança não ocorra falha de dupla comunicação. Se um dos pais permite tudo e o outro não permite nada, isso só confundirá a criança.

    Mirene F. M. A. Marques
    Psicóloga

    Veja mais em: GUIA DO BEBÊ

    sexta-feira, 22 de outubro de 2010

    Como tirar a chupeta do bebê

    Tirar a chupeta do bebê, é um processo que deve acontecer antes que a chupeta se torne prejudicial, já que o vício com o tempo fica mais forte. Por isso ajude o seu filho a larga-la o quanto antes, por volta do primeiro ano de vida.
    • Quando sair de casa, explique à criança que a chupeta fica em casa;
    • Use-a apenas para dormir e tire da boca da criança enquanto ela dorme;
    • Explique à criança que ela já não precisa da chupeta e estimule para que seja ela e jogar a chupeta fora;
    • Se tiver um primo ou irmão mais novo, peça à criança que dê ao bebê a chupeta;
    • Sempre que a criança pedir a chupeta, distraia-a falando de outra coisa ou oferecendo outro brinquedo.
    A chupeta para o bebê representa um prolongamento do bem-estar que ele sente enquanto mama, tem um efeito relaxante  e alivia a sua excitação especialmente antes de dormir.  Porém quando o uso da chupeta se prolonga para um período superior aos 3 anos, se torna prejudicial para o desenvolvimento dos maxilares e dentes.

    Veja mais em: TUA SAÚDE

    quarta-feira, 6 de outubro de 2010

    QUANDO RETIRAR AS FRALDAS?

    O início da retirada das fraldas sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias. O seu bebê está crescendo, tornando-se mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma nova relação entre pais e criança que começa. Os pais não devem ter pressa nesse processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso. Portanto, não há nada melhor do que dar tempo ao tempo. A criança precisa ter algumas habilidades para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.
    Geralmente, uma criança de 2 anos de idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição de habilidades. Respeite o momento de cada criança.

    Tá chegando a hora - Uma dica para reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro. Explique sempre o que acontece no banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro. Quando a criança conseguir passar uma grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Nunca retarde a ida ao banheiro quando a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.

    Vida sem fralda - Prepara-se para encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas. Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes. Evite oferecer líquidos antes da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante a noite. Não puna ou castigue a criança por ter fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urinar ou fazer coco na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e faça tudo de modo natural. Meninos e meninas aprendem primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai depois do controle já adquirido. Algumas crianças regredirem nesse processo, pois podem querer chamar a atenção. Um motivo bastante comum para a regressão é a chegada de um novo irmãozinho. Faça desse momento um período de trocas com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível.

    Veja mais em: Realize - Escola de Educação Infantil

    sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    Educação Infantil- Alimentação

    Pais que desejam oferecer uma boa educação alimentar a seus filhos devem ter uma dose extra de dedicação (que na prática significa disponibilidade de tempo e paciência) no momento de alimentá-los, sobretudo enquanto eles têm entre um e três anos de idade. A explicação é da nutricionista Márcia Sabadin Mendes de Souza, da "Bozelli Medicina e Odontologia" de Sorocaba (SP).
    De acordo com Márcia Mendes, após os seis meses de idade, a criança precisa receber alimentação complementar, principalmente as ricas em ferro e proteínas, para que reúnam condições de desenvolverem-se física e mentalmente. A partir dessa fase, começarão os problemas que os pais terão de enfrentar. "É relativamente comum a criança não tolerar o sabor dos novos alimentos, já que o sabor do leite materno era único e os que passará a ingerir parecerão ou muito salgados ou muito doces", explica.
    Por mais que a criança relute em aceitar esse novo cardápio - chore, recuse ou vomite parte do que ingeriu -, habituar-se é uma questão de tempo. Afinal, não se tem notícia de algum adulto que continue a alimentar-se com leite materno. "É preciso paciência, principalmente da mãe ou da pessoa que alimenta a criança, como avós, ou babás, nesse primeiro contato da criança com os alimentos comuns. Será nessa fase que se criará o gosto pela refeição", diz Márcia.
    Depois de um ano de vida, normalmente a criança começa a andar. Dessa fase em diante, mantê-la sentada nas famosas cadeirinhas será quase impossível. "Elas estarão querendo explorar o mundo e não querem parar para comer", conta a nutricionista. Quem a alimenta nunca deve ficar andando atrás dela com a colher. "Deixe que o bebê venha até você, pois só assim aprenderá a procurar o alimento saudável, servido durante as refeições", orienta.
    Durante essas fases (até os três anos), cada refeição infantil irá durar cerca (provavelmente mais) de uma hora. Mais do que nunca, a dedicação dos pais é fundamental. Para a criança procurar , ela tem que sentir fome e então não oferecer alimentos com intervalos menores que duas horas e meia ou três horas.

    NUTRIÇÃO
    Alimentação balanceada deve incluir sossego, harmonia e alegria à mesa.
    Os antigos dizem que a hora de alimentar-se é sagrada. Poucas famílias cultuam o hábito de fazer uma prece antes de iniciarem a refeição, fato que - independente da doutrina religiosa - reforça entre os comensais a importância do momento. Porém, a maioria das famílias contemporâneas transformou as refeições em família num momento muitas vezes temido, onde "tudo pode rolar". Brigas, discussões infundadas e assuntos inapropriados têm levado muitas pessoas - crianças, jovens e adultos - a sentir aversão de sentar-se à mesa. A situação é constatada freqüentemente pela nutricionista Márcia Sabadin Mendes de Souza, da "Bozelli Medicina e Odontologia" de Sorocaba (SP).
    "Não podemos esquecer que toda alimentação tem de ser, antes de tudo, prazerosa", orienta a profissional. Isto vale tanto para quem estabelece uma dieta alimentar (não adianta nada obrigar alguém a comer determinados alimentos que não suporta) quanto para quem vai à mesa sem qualquer cuidado com a dieta. "Muitas vezes, noto durante as consultas que a dieta alimentar da família está bem balanceada, exceto pela ausência de sossego", revela.
    Mas não são apenas as brigas ou as conversas difíceis travadas durante as refeições que atrapalham. A mania de assistir à televisão enquanto se come, o celular usado para contatos profissionais ligado, ruídos que enervam são itens que prejudicam. "Infelizmente, a maioria das pessoas ainda não se convenceu da importância de se ter horários e condições apropriadas para se alimentar. Quando isso ocorrer, certamente, elas serão mais saudáveis e mais felizes", completa Márcia Mendes.

    Dra. Márcia Mendes
    fabio@bozelli.com.br

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    quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Como lidar com o medo infantil

    Por Giuliano Agmont
    - Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
    - Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
    - Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
    - Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
    - Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
    - Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
    - Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
    - Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
    - Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.

     


     
     
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    terça-feira, 31 de agosto de 2010

    Na creche, o que fazer na hora do choro?

    Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de assustar a vizinhança. Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano. Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de ‘acordei, vem me buscar’ e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer ‘estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil’. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
    Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo. Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo, coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos consideráveis em termos de autonomia", garante Vera. Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. 
    Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.

    Veja mais em: REVISTA NOVA ESCOLA

    quinta-feira, 26 de agosto de 2010

    COMPREENDENDO AS NECESSIDADES ESPECIAIS INFANTIS

    Você pode ter percebido que o seu filho não rolou na cama, fez sons ou sorriu na mesma época em que todas as outras crianças já faziam isso e acabou se perguntando se ele tem algum problema de desenvolvimento. Este artigo vai esclarecer essas dúvidas e dar orientações para educar crianças que possuem alguma das seguintes necessidades especiais.
    Pensar que pode haver algo de errado com o seu filho é assustador, mas deixe o médico determinar isso antes de chegar a conclusões precipitadas. Nesta seção, você vai ler sobre as causas comuns dos atrasos no desenvolvimento de crianças, que podem ser hereditárias, congênitas ou causadas por circunstâncias ambientais. Embora problemas comportamentais não apareçam até que a criança esteja mais velha, dá para perceber se sua criança está se desenvolvendo mais devagar do que o esperado. Esta página fala sobre quais sinais procurar e o que fazer depois disso, como procurar um pediatra e, possivelmente, um especialista em desenvolvimento infantil. Você vai ler sobre o que pode esperar de uma avaliação, além de conselhos sobre como agir de acordo com os possíveis resultados dessa avaliação.
    O desenvolvimento da comunicação verbal é um marco no processo de crescimento de uma criança. Nesta página, vamos discutir os problemas que podem atrasar a fala, incluindo o ambiente, audição, inteligência, controle muscular, deformações físicas e funcionamento incorreto do centro da fala existente no cérebro. Vamos mostrar orientações sobre como lidar com a gagueira, como detectar problemas e quando ir a um médico. Além disso, também há informações sobre problemas de audição: causas comuns para perda de audição e comportamentos que podem indicar a existência de um problema. E vamos dar algumas dicas úteis sobre como prevenir problemas de audição no seu filho.
    Crianças com necessidades especiais também são capazes de aprender e desenvolver novas habilidades da mesma maneira que qualquer outra. Esta seção fala sobre como estimular os sentidos de uma criança para promover o seu amadurecimento. O papel dos pais no desenvolvimento é crucial e você vai encontrar sugestões sobre como criar um ambiente que promova o crescimento, estimule a independência e lide com empecilhos ou progresso lento. Nesta página, também há sugestões específicas para estimular as crianças com necessidades especiais variadas. Também fizemos uma lista de alguns recursos valiosos disponíveis para a criança e seus pais.
    Há muitas opções disponíveis tanto para a recreação como para os cuidados diários com crianças com necessidades especiais. Escolher um programa para sua criança pode ser desgastante, então criamos uma lista de critérios para ajudá-lo a escolher o programa certo. Há uma ênfase toda especial no seu relacionamento com os profissionais que monitoram e implantam os programas especiais, assim você pode se sentir mais confortável e no controle dos cuidados dela.
    Há muitos métodos diferentes para educar uma criança com necessidades especiais. Alguns especialistas acreditam que essas crianças aprendem mais quando estão em salas de aula com crianças do mesmo nível. Outros educadores acham que uma criança com necessidades especiais deve ser integrada a uma sala de aula comum. Aqui, vamos examinar as duas idéias. E nesta seção há ainda uma discussão sobre os direitos de educação do seu filho e sobre os riscos e benefícios possíveis ao colocar seu filho em uma escola comum.
     
    Por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
     
     

    segunda-feira, 9 de agosto de 2010

    Tá na hora de dormir


    Seu filho não gosta de ir pra cama de jeito nenhum no horário recomendado, estende um pouco a noite assistindo televisão ou brincando com o irmãozinho e ainda chia quando é obrigado a ir dormir. Essas características apresentadas pelas crianças são comuns na infância e perfeitamente evitáveis, desde que pai e mãe conscientizem-se de sua importância na educação do filho e criem hábitos sadios que permitirão uma maior regularidade no sono.
    Impor limites à criança no período noturno é uma receita fundamental para que ela durma no horário. Isso significa que diversões costumeiras do seu filho à noite, como internet e videogame, devem ter horários pré-estabelecidos de uso. Atividades intensas nesse período "energizam" a criança, dificultando a chegada do sono.
    Essas brincadeiras devem ser substituídas por exercícios leves, que estimulem o sono. Uma recomendação útil é viajar no mundo da imaginação a partir da leitura de historinhas contadas para a criança já deitada na cama. Prefira histórias curtas e de fácil entendimento, além disso, faça carinho e deixe a luz do quarto apagada. Essa rotina diária implicará na absorção por parte da criança de que a noite é hora de tranqüilidade, e, conseqüentemente, o período de descanso.
    "A criança geralmente ultrapassa o horário ideal para dormir simplesmente porque os pais não dão limites a ela. Muitos pais têm medo de dizer não ao filho em certas situações, mas existem momentos em que o pai e a mãe precisam se impor. Um "não" às vezes pode ser fundamental na formação da criança", entende a psicóloga clínica e hospitalar Beatriz Camargo de Burgos Meloni, do Hospital Guilherme Álvaro, de Santos.
    A profissional cita um aliado na regularização da rotina de sono da criança: a prática esportiva. Além de ser imprescindível para a formação óssea e motora da criança (sem contar o poder de sociabilização nessa fase de vida), o esporte estimula a chegada do sono mais rapidamente, pois resulta no gasto de energia. Com isso, o corpo necessita de descanso para repor esses nutrientes, sendo fundamental um bom sono para ativá-los.
    Hiperatividade - Há casos em que a hiperatividade tem direta influência no momento de dormir. Algumas crianças "elétricas" têm maior dificuldade para pegar no sono, decorrentes do comportamento hiperativo, que está ligado a diversos fatores, como a perda da visão ou audição, incapacidade de processar adequadamente símbolos e idéias, estresse emocional, convulsões ou distúrbios do sono. A hiperatividade também pode estar relacionada com problemas na gravidez, como o uso de álcool e medicamentos. Nesses casos, a criança deve ser tratada por um especialista (pediatra ou psicólogo).
    Em outras situações, o excesso de energia pode ser simplesmente conseqüência de um acúmulo de erros cometidos pelos pais, que não controlam o ímpeto da criança, dando toda a liberdade para o filho fazer o que bem entender. "Muitos pais passam o dia inteiro fora de casa e ficam com dó de impor regras quando reencontram o filho. Isso acaba servindo de inspiração para a criança usar e abusar", finaliza Beatriz Meloni.
    Por tudo isso, enquanto a luz do dia não aparecer, lugar de criança à noite é na cama. Seja qual for o (a) menino (a), não há nada melhor do que sonhar.
    Boa noite e bom sono!
    Bruno Thadeu

    Veja mais em: Guia do Bebê

    sábado, 17 de julho de 2010

    Brincando e Estimulando o Bebê

    O melhor estímulo para o bebê é estar ao lado dos pais. É brincando que ele aprende e se desenvolve isso porque os primeiros anos de vida do bebê são extremamente ricos em experiências, que refletirão intensamente no seu desenvolvimento.

    Após o nascimento, o cérebro do bebê já contém cerca de 100 bilhões de neurônios, os mesmos encontrados num cérebro adulto. Os neurônios criam trilhões de conexões/ sinapses garantindo uma capacidade de aprendizado rico em experiências.

    É no cotidiano que as habilidades podem ser naturalmente exploradas por meio de uma conversa, canto/ música, massagem, uma demonstração de carinho e brincadeiras. Além de estimular esse contato reforça o vínculo afetivo, criando um ambiente acolhedor.

    Está com dúvida? Veja algumas brincadeiras e aproveite as férias!

    0 a 2 meses: Nessa fase o bebê não interage muito com brinquedos, mesmo não segurando por muito tempo um chocalho leve, estimule o reflexo de preensão. Use estímulos sonoros com música e móbiles no berço, carrinho ou tapetes específicos para estimulação com contrastes de cores;

    2 a 4 meses: Deixe a criança de bruços, com o auxílio de um lençol dobrado em forma de rolo. Ofereça brinquedos de diferentes cores e texturas para que haja interesse em explorar o objeto, como bonequinhos de plástico, mordedores de tecido, livrinhos de pano e plástico. Incentive a criança a rolar mostrando um objeto, um brinquedo sonoro ou chamando-a;

    4 a 6 meses: Nessa fase a criança quer explorar melhor o ambiente, aumentando o campo visual, senta-se com apoio nas costas e necessita de brinquedos a sua frente (que imitam sons dos animais, formas geométricas como bolas e cubos) para que alcance o objeto e fortaleça a musculatura das costas e abdômen. Também é interessante brincar de joão bobo na frente do espelho, desequilibrando a criança para que treine reações de equilíbrio, fortaleça musculatura dos braços e favoreça sua imagem corporal;

    6 a 8 meses: Brinquedos que estimulem a criança a sentar-se sozinha numa superfície plana e com almofadas ao lado caso se desequilibre. Estimule com brinquedos de empilhar, encaixar, brinquedos bem barulhentos (telefones e pianinhos) e também durante o banho, aproveitando-se para fortalecer a musculatura das costas em diferentes situações do cotidiano. Quando sentada, chame a criança por trás para que gire o tronco, preparando-a para engatinhar;

    8 a 10 meses: Estimule a engatinhar, colocando um lençol embaixo dela de bruços e puxe-o imitando o engatinhar. Também é indicado estimular o bebê a se levantar, dando apoio com as mãos para fortalecer a musculatura das pernas. Ofereça brinquedos de encaixe e incentive a coordenação motora fina, a segurar na ponta dos dedos;

    10 a 12 meses: Brinquedos apropriados para empurrar, visando se deslocar desperta interesse nessa faixa etária. Evite o uso de andadores circulares, pois prejudicam a aquisição do andar. Estimule com brinquedos que abre e fecha encaixe de objetos dentro de casinhas e brinquedos de empilhar.

    Crie um ambiente harmonioso e divirta-se em família!


    segunda-feira, 28 de junho de 2010

    Desenvolvimento Infantil

    Vamos ver um vídeo que fala do 
    desenvolvimento infantil???!!!...

    terça-feira, 15 de junho de 2010

    Crescendo e Aprendendo com o seu Bebê

    Crianças de 2 anos são cheias de energia, entusiasmo e vontade de explorar, e também apresentam crescente independência. Com tantas novas habilidades, seu filhinho de 2 anos mal pode esperar para usá-las!


    As brincadeiras sociais tornam-se mais importantes para os bebês de 2 anos. Se outras crianças estiverem próximas, ele pode ficar hiperativo e iniciar várias atividades. Os comportamentos típicos de um bebê de 2 anos incluem:

    • Brinca sozinho, encaixando as peças de um quebra-cabeça.

    • Imita as pessoas que conhece e gosta de fazer o que elas fazem.

    • Usa o giz de cera ou lápis de cor.

    • Combina palavras para construir sentenças simples e seguir instruções simples.
    Veja mais em: Fisher-Price

    domingo, 6 de junho de 2010

    Olhar que estimula



    A atenção dos pais é o fator mais importante para o desenvolvimento emocional das crianças. “A troca de olhares ativa o cérebro, fazendo suas células formarem novas conexões”, diz Laís Maria Valadares, pediatra e presidente da Associação Mineira de Estudo sobre o Bebê. Uma pesquisa da Universidade do Colorado (EUA) mostrou que bebês de 4 meses, filhos de mães deprimidas, são menos estimulados e têm atraso na aprendizagem. Para os cientistas, o fato de receberem menos carinho é o que justifica o mau desempenho. 

    0 a 6 meses
    O contato físico é importante para que o bebê aprenda a diferenciar o seu corpo do dele. “Converse de perto com a criança, porque ela aprende sobre o próprio sentimento vendo as suas expressões”, diz Áderson Luiz Costa Junior, professor do Instituto de Psicologia da UNB, em Brasília (DF). Também abuse da brincadeira do “achou”, sumindo e reaparecendo em seguida. “A criança elabora a noção de afastamento dos pais, começando a entender que você sai, mas sempre volta”, diz Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro, professora de psicologia da Universidade Estadual Paulista (SP).
    7 a 12 meses
    A separação da mãe é sofrida, mas a reação costuma ser passageira. Quando for se afastar da criança, dê um beijo e saia, mesmo com as lágrimas. Sair à francesa enquanto o bebê está entretido numa atividade o fará se sentir enganado e, nas próximas vezes, ele ficará atento a você e resistente a brincadeiras.
    1 a 2 anos
    Seu filho busca atenção dos adultos, portanto cuidado para não valorizar um comportamento negativo. Por exemplo, se ele puxa o rabo do cachorro e você ri, é bem capaz que repita a travessura outras vezes. Como a criança está começando a lidar com os sentimentos, ajude-a a expressar palavras que vão descrever emoções. 

    segunda-feira, 31 de maio de 2010

    EVITANDO BIRRAS - COMO DAR LIMITES ?

    Na verdade, não existe um manual da educação infantil. Quando tornamo-nos pais, normalmente utilizamos os modelos de educação que recebemos de nossos pais. Depois que o bebé nasce, cada uma das partes (pai / mãe) vivencia a sua própria infância novamente – seja esta de forma consciente ou inconsciente. Relembra-se de como os pais os educaram e tentam passar as boas coisas ao novo bebé e deixar de lado as coisas ruins. Mesmo com experiências diferentes, o limite sempre tem de ser dado à criança. Isso a ajudará posteriormente para o convívio social. Uma das formas é aprender a evitar as birras causadas pelas crianças. Nas lojas ou no supermercado, as crianças às vezes batem o pé, gritam e choram, pois querem alguma coisa e os pais não querem dar. Mas como fazer a criança entender que não pode? Os filhos escolhem estes lugares para fazer birra justamente porque sabem que ali é mais fácil de conseguir o que querem. Os pais se envergonham e não querem incomodar as outras pessoas do recinto com a choradeira. Então, acabam por ceder aos desejos da criança para que esta páre com a manha. Isso normalmente acontece desde cedo, quando a criança não tem como perceber a diferença entre a voz que comanda e a voz do pedido de negociação. A criança então testa as situações que lhe convém e entende que, se fizer birra em locais públicos, ela receberá aquilo que quer. O ponto principal é que, aquilo que a criança quer, não é necessário e nem essencial. Muitas vezes elas preferem também fazer birras para ganharem a atenção desejada, do que não terem nenhuma atenção. Os pais, ingenuamente, não acreditam que a criança está a manipulá-los para conseguir o que quer. Por outro lado, não se pode esquecer que a criança entre 2 e 5 anos está a se desenvolver e entender como o mundo social e os limites funcionam, mas não conseguem controlar-se emocionalmente. É imprescindível que os pais não sejam agressivos e tenham muita paciência.
    Dicas úteis:
    - Para evitar birras no restaurante ou supermercado, não leve-os a estes locais quando ele está cansado e preferiria dormir.
    - Se for visitar amigos ou parentes, diga para seu filho levar um dos brinquedos prediletos. Assim, ele distrai-se e não atrapalha.
    - Se o local onde se encontrem estiver cheio e agitado, não fique aí por muito tempo. A criança fica estressada e se irritará mais facilmente. Programas de adulto são para adulto: seu filho não conseguirá comportar-se por várias horas em uma actividade que não o interessa.
    - Se tiver que chamar a atenço da criança, não o faça em público. Leve o para outro lugar e explique que não pode irritar ou magoar as outras pessoas. Não discurse, pois ela não ouvirá por muito tempo. Se o castigo for necessário, deve explicar o porquê da punição.
    - Se a criança nunca for punida, ela entenderá que pode fazer o que quer. Mas nunca deixe de explicar o castigo! E uma segunda chance sempre pode acontecer.
    - Se a criança se comporta bem, elogie-a.
    Lembre-se: limite é necessário, mas sem agressividade.

    Veja mais em: CRIANÇAS.PT

    terça-feira, 25 de maio de 2010

    5 Atividades para Testar e Desenvolver a Audição Infantil

    1) Falando com o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante

    Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo. Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele. Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome frequentemente; por exemplo:"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocar as fraldas?" Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.

    2) Cantando para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
    Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado. Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.

    3) Lendo para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante
    Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa. A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional.

    4) Explique os Sons: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
    Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente. Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida. Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo. Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.





    5) Ensinando o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
    Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo". Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo. Ajude seu filho a descobrir a si próprio. Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc.

    Fonte da Pesquisa: Departamento de Educação Pública dos Estados Unidos
    Projeto: Ensinando os Pais a Ensinar.
    Texto adaptado e revisado por: Alberto Filho e Jon Talber.

    Veja a matéria completa em: Site de dicas do UOL

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