domingo, 20 de fevereiro de 2011

UM BANHO NA FEBRE


Estudo realizado no Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira, em Recife, Pernambuco, comprova que o banho morno é muito bem-vindo em casos de febre.


A febre é sinal de que algo não vai bem. Assim, diante do perigo, o cérebro ordena a produção de substâncias que elevam a temperatura corporal para destruir intrusos como vírus e bactérias. “A vantagem do banho morno é a de abaixar a temperatura rapidamente”, afirma o pediatra João Guilherme Bezerra Alves, um dos autores do estudo.

O médico conta que foram avaliadas 120 crianças com idade média de 3 anos. “O uso exclusivo de antitérmicos é bastante eficaz, mas sua atuação demora cerca de 40 minutos”, diz ele. Segundo Alves, o ideal é usar a medicação aliada à imersão na água, que deve estar entre 30 e 32 graus. Esfregar delicadamente o corpinho do pequeno com uma esponja também colabora para dispersar o calor. Vale ressaltar que é importante comunicar ao pediatra os episódios febris e levar a criança direto ao consultório se ela for menor de 6 meses. 

Veja mais em: BEBE.COM.BR

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como saber sobre o momento certo de tirar a fralda da criança

Muitos pais se perguntam qual o momento certo de tirar a fralda do filho. Muitos se preocupam tanto que acabam deixando a criança estressada e atropelando o curso normal do seu desenvolvimento. Veja aqui algumas dicas para ajudar seu filho nesta fase tão delicada:      
1.  A criança por volta dos dois anos já começa a ter controle dos esfíncteres. Ela está saindo, segundo Freud, do período oral (fase em que leva tudo à boca) para entrar na fase anal (período em que descobre as fezes). 
2.  A criança sente interesse pelo que se desprende do seu corpo e para ela isto é o máximo. É como se dissesse “nossa isto saiu de mim!”, “Eu produzi isto!”. Muitas vezes a criança sente vontade de manipulá-las, aí entra a nosso papel de impedi-la e ensiná-la que isto não é correto. Porém, isto não deve ser levado ao extremo, já que poderá causar mais tarde uma neurose obsessiva por limpeza, segundo Freud. 
3.  Ofereça, nesta fase, massa de modelar, argila para que ela possa manipular estes objetos e não queira manipular as fezes. 
4.  Nesta fase dos dois anos você poderá começar a deixar seu filho sem fraldas durante o dia. Não se apresse em tirar a fralda noturna ainda. 
5.  Compre um vasinho tipo privadinha com tampa, assim ele se sentirá orgulhoso por estar usando um parecido com os dos pais, ou compre um adaptador para seu vaso. 
6.  Mesmo que a criança já saiba pedir para ir ao banheiro, é perfeitamente normal, no início, que a criança faça xixi ou cocô nas calças. Portanto, um alerta: esteja preparada para isto, do contrário, se você demonstrar irritação, você só ajudará seu filho a regredir e, no futuro, poderá ter danos sérios em seu comportamento.  
7.  Ensine a criança a pedir para ir ao banheiro quando sentir vontade. Insista nesta idéia, mas não de forma ameaçadora, e sim como uma parceira do seu desenvolvimento. 
8.  Uma dica é de em uma em uma hora perguntar se a criança está com vontade de ir ao banheiro. Depois ela mesma já irá pedir. 
9.  Quando perceber que já há um maior controle, é hora de começar a tirar a fralda noturna. 
10. Comece a verificar se a fralda está amanhecendo sequinha. Se sim, é uma boa notícia. Se não, espere mais um pouco. 
11. Retire a fralda antes de dormir. Explique para ela que irá retirar a fralda e por isso ela deverá fazer xixi no vaso antes de dormir. 
12. Geralmente as crianças tomam uma última mamadeira por volta das 22h. Pegue a criança e leve-a para urinar após a mamada, no vasinho ou na tampa adaptável. Crianças, mesmo dormindo, conseguem urinar. Algumas pessoas utilizam a técnica de deixar a água da torneira ligada, mas cuidado pois você não poderá não ouvir o barulho do xixi e ficará na dúvida se ela fez realmente. Você pode sussurrar no ouvido da criança um "xiiiixiiii". 
13. Mesmo que ela passe dias sem fazer xixi à noite, é normal que aconteça de fazer novamente. Um sonho ruim, medo do escuro e outros motivos podem contribuir para que isto aconteça. Se isto acontecer, pegue um saco - pode ser daqueles de lixo grande -, abra-o no meio e forre o colchão na altura da cintura para baixo, coloque o lençol por cima. É provável que isto se repita nos próximos dias. 
14. Se a criança, com mais de cinco anos, persistir em urinar na cama, comece a observar o que está acontecendo. Filmes, jogos agressivos de computador, um coleguinha ameaçando-o, são algumas coisas que podem deixá-lo com medo, fazendo com que não consiga segurar a urina. Há também casos de problemas no sistema urinário. Uma ida ao urologista para tirar a dúvida é muito importante.


Atenção:
Lembre-se: paciência e cumplicidade são as armas fundamentais para esta vitória. Não tente atropelar o desenvolvimento da criança. Não a agrida verbalmente nem fisicamente, você só irá deixar a criança mais nervosa e com o sentimento de incapacidade. Faça sempre elogios diante de cada conquista, e se caso ela falhar diga: "da próxima vez você consegue!".  Lembre-se que se o desenvolvimento da criança não ocorrer de forma satisfatória, poderá haver problemas em relação à sexualidade na fase adulta
Simaia Sampaio  (Salvador, BA, Brazil)
Psicopedagoga clínica e Pedagoga. Atendo crianças, adolescentes e adultos com dificuldades de aprendizagem, dislexia, hiperatividade, dentre outros. Faço orientação vocacional, supervisão para psicopedagogos. Sou professora de Pós-graduação do curso de Psicopedagogia da Faculdade São Bento e orientadora de estágio em Psicopedagogia clínica. Entre em contato: contato@psicopedagogiabrasil.com.br Acesse meu site: http://www.psicopedagogiabrasil.com.br

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fase de adaptação à creche


Uma das principais preocupações dos Pais em relação à iniciação da Creche dos seus filhos é a Adaptação.
Quando os pais colocam o seu filho numa creche são portadores de vários receios e de imensas dúvidas:

- Será que o meu filho vai ficar bem?
- Será que lhe vão dar a devida atenção?
- Será que o vão mimar?
- Será…? Será… ?

Existem demasiadas dúvidas que perturbam muito os pais, principalmente nos primeiros dias de creche.
Todas estas dúvidas e inquietações, que tanto atormenta os pais, são compreensíveis e legítimas, pois vão deixar os seus pequenos “tesouros” com pessoas que lhes são estranhas; no entanto sem se aperceberem os pais são os principais transmissores de ansiedade e angústia para as criancinhas.


É geralmente conhecido que os bebes se adaptam com mais facilidade a tudo o que é novo, como novas situações e ambientes, e quanto mais cedo a criança entrar para a creche, mais fácil será a sua Adaptação, apesar de ser uma fase mais complicada para os pais, porque os seus pequenotes são demasiado indefesos.


Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afetivos mais fortes e intensos, a esta situação, chama-se Vinculação. Esta Vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche.

Por norma, numa fase inicial, aconselha-se os pais que nos primeiros dias a criança fique poucas horas na creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflete-se nas crianças.
Na minha experiência profissional, como Educadora de Infância, e a trabalhar há 4 anos em salas, cujas crianças provém do meio familiar, normalmente tenho uma reunião individual antes do inicio do ano lectivo com os pais de cada criança, aos quais peço para que na primeira semana de creche a Adaptação seja gradual, isto é, no 1º dia de creche dos filhotes, convido os pais a permanecerem na sala com as crianças toda a manhã, no 2º dia já deixarão a criança 1 hora na sala e os pais vão-os buscar após essa hora, no 3º dia a criança já fica toda a manha e já almoça, e vai embora com os pais depois de almoçar, no 4º dia a criança para além de ficar toda a manhã, de almoçar também já irá dormir a sesta na creche e no 5º dia a criança permanecerá um dia completo na creche.

Uma Adaptação feita nestes moldes ajuda a criança e os pais a se adaptarem de uma forma lenta e gradual, diminuído assim a ansiedade de ambos.
Costumo dizer que a Adaptação dos pais é mais difícil que a das crianças, ou seja, uma criança habitua-se mais facilmente à separação da figura parental do que os pais à separação dos filhos.

Terminada a primeira semana de Adaptação, é também importante referir que se a criança tiver algum objecto que a acompanha sempre (boneco, fralda de pano, etc.) é importante que esse objecto venha sempre com a criança, pois é chamado de Objecto de Transição. Estes objetos designados por Winnicott, por objetos transacionais, são usados pela criança como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência. As crianças ao se sentirem sozinhas na cama, por exemplo, na creche ou jardim de infância, usam esses objetos para se sentirem mais confiantes.


Há diversos motivos que causam esta ansiedade, no entanto é importante que não se transmitam os receios, as angústias e as preocupações dos pais para as crianças, é por isso essencial que haja segurança por parte dos pais, quando vão deixar os filhos na creche, mesmo que a criança chore ou implore para não ficar ali, é importante que os pais não cedam a este tipo de “chantagem” feita pelas crianças.


A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há-que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. A criança aos poucos vai percebendo a rotina e saberá que ao fim do dia os pais a vão buscar, criando assim na criança segurança e estabilidade.


Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabara por desaparecer. Este período da Adaptação não tem tempo certo de duração, vai depender de cada criança e de cada caso.
Estima-se que apenas cerca de 3% a 4% das crianças não se conseguem adaptar à creche e isto normalmente acontece por culpa de familiares diretos (pais, avós, …) que reagem mal às rotinas e regras que serão impostas na criança.


Por último, gostaria de deixar a minha opinião pessoal aos pais: “Quando o seu filho fizer uma “birra” a dizer que não quer ir para a creche, poderá esta apenas querer testar os pais para ver se consegue fazer com que estes cedam, e assim atingir os seus objctivos, de fazer apenas o que deseja. Perante esta situação os pais, por muito que lhes custe, devem dar um mimo à criança, dizer-lhe que ela tem de ficar, porque os pais a vão buscar, e devem sair da creche sem dar demasiada importância à “birra”, apesar de ser muito complicado para os pais, este comportamento é o mais adequado.

Educadora Carina Portinha
Fonte: Guia da Família


Retirado do Blog:


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