terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias com seu bebê: o que levar?!

Aproveitando que as férias escolares estão chegando, muitas famílias acabam escolhendo este período para relaxar e recarregar as energias antes de começar mais um ano, saindo de férias.

Férias são um tempo realmente precioso para todos. A mamãe pode descansar um pouco, sair de casa, ficar mais perto do marido, conhecer e ver pessoas novas. O papai pode aproveitar o tempo para passar mais tempo ao lado de seu filho, de sua mulher, da rotina do bebê, etc. Para o bebê o contato mais próximo com papai e mamãe juntos, favorece seu desenvolvimento, além disso, um ambiente novo pode trazer muitas descobertas para seu filho. Mas viajar com um bebê não é tarefa fácil: são roupas, mamadeiras, papinhas, fraldas, farmacinha e tudo quanto é apetrecho....

Pensando nisso, reuni aqui algumas dicas (de mãe para mãe) que podem ser úteis  para quem for viajar com um bebê:

1) Berço*: muitos hotéis dispõem de berço para bebês, ao fazer sua reserva, solicite um. Caso o hotel não disponha de berço, você pode comprar um daqueles desmontáveis (são caros, mas ótimos para quem viaja com frequência).

2) Banheira*: este também é um item do qual muitos hotéis dispõem. Você também pode comprar alguma banheira para viagem (existem modelos dobráveis e modelos infláveis) ou ainda usar uma piscininha inflável na hora do banho.

* Caso você esteja indo viajar através de alguma operadora de viagem, peça ao agente que solicite o berço e a banheira previamente para o hotel .

3) Farmacinha: pergunte ao pediatra quais os remédios que você deve levar na viagem (se vai viajar de avião, peça também as recomendações para hora da decolagem e aterrisagem) . Além disso, não esqueça do protetor solar, repelente contra insetos e produtos de higiene (shampoo, sabonete, pomada para prevenção de assaduras, lenço umedecido, algodão, talco, colônia, hidratante)

4) Fraldas: leve fraldas para o dia-a-dia (sempre com uma quantidade extra), fraldas noturna e fraldas para a piscina/ praia (Little Swimmers)


5) Hora da papinha: se o seu filho estiver mamando apenas no seio, ótimo! Mas, se ele já estiver comendo papinha, então você precisará de alguns recursos para a hora da papa. Alguns hotéis possuem "baby copa", geralmente disponíveis 24 horas, onde você encontra: geladeira, microondas e liquidificador acessíveis para a mamãe/papai preparar a comida de seu filho, esterilizar as mamadeiras, etc. Outra grande descoberta que fiz (essa é mesmo maravilhosa) é que alguns hotéis que dispõem de serviço de restaurante (grandes hotéis, resorts, e algumas pousadas) já tem um serviço específico para preparar as papinhas de bebê. Pergunte para o gerente do restaurante do hotel se eles podem preparar as papinhas para você (em alguns hotéis a mamãe monta um cardápio, diz como devem ser preparadas as papinhas e marca uma hora para ir buscá-las.. Pronto! O restaurante faz tudo!). Mas nem sempre é esta maravilha toda.. Então, levar papinhas prontas é sempre uma boa dica (nem que seja para aquele dia em que você não está nem um pouco a fim de ficar raspando frutas, ou amassando legumes). Existem no mercado diversas opções, doces e salgadas, de acordo com cada faixa etária. No entanto, seu filho pode não gostar destas papinhas, e aí, você vai ter que dar um jeito. Se este for o caso do seu filho, não precisa se desesperar achando que vc vai ter que passar suas férias enfiada em uma cozinha, veja se tem algum restaurante confiável em que você possa pedir um purê de batatas (sem sal, sem condimentos, puro mesmo!), ou uns legumes cozidos para vc mesma amassar na hora em que for dar o almoço (e misturar com a papinha pronta se for o caso)... O jeito é improvisar...  Ah, não esqueça dos babadores...

6) Roupas: não adianta a mala do seu filho vai mesmo ser enorme! Para não se perder, selecione primeiro as roupas de acordo com o clima do local e com o tempo de estadia.. Pegue algumas mudas de roupa a mais para os imprevistos (fralda que vaza, comida manchando a roupa, regurgitos, etc....).. Agora pegue alguns conjuntos de roupa para o clima oposto (Ex: se vc separou roupas de verão porque vai para a praia, leve também algumas de frio.. E vice-e-versa). Não esqueça de algumas fraldas de pano, toalha, travesseiro, manta (para levar sempre com você), sapatinhos, meias, sungas/biquinis, boné (calor)/ gorro (frio).

7) Apetrechos: Esterilizador de mamadeiras, chupetas, mamadeiras, brinquedos, bichinho/paninho que seu filho usa para dormir, escova de cabelo.

Ufa! Como você viram é tanta coisa que a coisa mais normal do mundo é a gente esquecer de alguma coisa, por isso meu último conselho é: faça a mala do seu bebê com 2 dias de antecedência, assim se você esquecer de algo, ainda terá tempo para se lembrar e colocar na mala. Mas se mesmo assim, você acabou esquecendo alguma coisa e já viajou, desencana, porque a única coisa que NÃO combina com férias é ser muito rígida consigo mesma...

Aproveite bem as férias!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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                   By_Joshua

domingo, 12 de dezembro de 2010

"MEU FILHO RECÉM-NASCIDO NÃO PÁRA DE CHORAR! E AGORA, DOUTOR?"

Essa é uma queixa bastante comum no consultório pediátrico. Pais e mães aflitos, exauridos após noites e noites em claro, sentem-se impotentes diante de uma criaturinha que não faz outra coisa senão chorar. É assim mesmo, os primeiros meses de vida do neném representam uma fase de adaptação: ao mundo fora do útero, aos pais, ao alimento etc. O mais comum é que essa adaptação seja externalizada como choro, a única maneira encontrada pelo bebê para comunicar ao mundo a sua angústia. Portanto, a princípio, não se preocupe, pois esse tipo de comportamento é a regra e não a exceção.
        Algumas dicas podem ser úteis, mas é sempre bom frisar que não existe fórmula mágica para o problema. A notícia boa é que, em geral, tudo desaparece no terceiro mês, e o choro é substituído por gostosas gargalhadas! Vale a pena esperar...
        1) Antes de mais nada, é necessário excluir causas orgânicas que possam estar levando ao choro: o bebê está mamando bem e ganhando peso conforme o esperado? A mãe tem leite suficiente? As regurgitações ("golfadas") aparentam ser excessivas? A criança só chora quando é manipulada? Há distensão abdominal e/ou flatulência? Está urinando bem (cerca de 7 a 8 vezes em 24h)? Há diarréia, sangue nas fezes, febre? Qualquer alteração aqui observada requer a pronta avaliação por um pediatra.
        2) Nunca é demais ressaltar que recém-nascido gosta é de pouco espaço. A regra aqui é: quanto mais aninhado, aconchegado em posição fetal, melhor! Nessa fase, o cestinho (moisés) é mais aconselhável do que o berço comum, onde o bebê se sente solto demais, desorganizado no espaço, desprotegido ... e , por isso, chora!
        3) Choro também pode ser sinal de calor, frio, fome ou fralda suja. Cheque atentamente cada um desses itens e saiba que, com o tempo, será até mesmo possíveldistinguir o que cada tipo de choro quer dizer.
        4) A mãe deve ser desencorajada a consumir estimulantes como café, chá preto ou mate, coca-cola e chocolate, pois poderá haver a passagem de cafeína para o leite materno.
        5) Ambientes com estímulos sonoros e visuais excessivos podem causar excitação no ebê. Abaixar o volume da televisão e do aparelho de som e falar mais baixo podem ajudar. Lembre-se de que a luz branca estimula, a amarela acolhe e a azul acalma. À noite, quando possível, deixe os ambientes à meia-luz.
        6) O silêncio profundo também pode incomodar o neném, acostumado com os barulhos característicos da vida intra-uterina. Por isso a criança tende a se acalmar quando colocada no colo, com o ouvido voltado para o coração da mãe. Sons repetitivos, como o tique-taque de um relógio ou o tum-tá das batidas do coração ajudam a acalmar e a embalar o sono. Hoje já é possível acessar no youtube sons que reproduzem o ambiente uterino com bastante fidedignidade.
        7) Alguns bebês gostam de ser embalados, o que lhes proporciona a lembrança das experiências de flutuação no líquido amniótico. Movimentos como o da cadeira de balanço ou o embalar dos braços de um adulto podem estão surtir efeito na hora de abortar o choro e tranquilizar o seu filho. Jamais sacudir a criança: isso só contribui para deixá-la mais agitada e pode, ainda, trazer consequências drásticas para a saúde dos pequenos, como hemorragias intracranianas.
        8) O banho morno de imersão em baldes específicos para bebês, produzidos com material atóxico, é uma nova moda que está fazendo bastante sucesso por aí. O neném tende a relembrar a experiência dentro do útero e o esperado é que venha a se acalmar e relaxar.
        9) A shantala, massagem indiana para bebês, vem também se tornando bastante popular. É aplicada com óleo corporal neutro infantil em todo o corpinho da criança e estimula pontos-chave para o relaxamento, além de aumentar o vínculo dos pais com sua criança. Nos postos de saúde do Distrito Federal, as mamães e seus rebentos podem participar de aulas práticas gratuitas sobre essa técnica. Não é difícil também, para os que preferem ser auto-didatas, achar no mercado livros e dvds sobre o assunto.
        10) Alguns nenéns só se acalmam quando estão "chupetando" o seio materno. Se for esse o caso, converse com o pediatra. ele saberá orientá-lo oportunamente.
        11) As chamadas cólicas do lactante surgem ao final da segunda semana de vida e podem se estender até os três meses. São uma das causas mais frequentes de choro contínuo, principalmente no período vespertino ou noturno. Nesses casos, o bebê tende a elevar as perninhas, encolhendo-as junto à barriga, ao mesmo tempo em que chora e aparenta sentir dor. Algum alívio pode ser obtido massageando o abdômen primeiramente com movimentos repetidos de cima para baixo, aplicando-se, com as mãos, uma leve pressão. Em seguida, deve-se partir para a massagem com movimentos circulares amplos, sempre no sentido horário. Finalizando, os membros inferiores da criança deverão ser fletidos e estimulados sucessivas vezes. Uma outra medida que também constuma trazer algum conforto quando a cólica aparece é deixar o bebê deitado de bruços por alguns minutos sobre a barriga da mãe, no contato direto pele a pele.
        12) A ansiedade dos pais é sempre captada pelo bebê, o que o torna ainda mais e mais agitado, num círculo vicioso que parece não ter fim. Por isso, vale a pena ressaltar: a tranquilidade e a confiança são, nesse caso, recursos terapêuticos imprescindíveis! E, acreditem, no final tudo sempre acaba bem.
        Por fim, nunca é demais lembrar aos novos papais e mamães que a visita ao pediatra até o final da primeira semana de vida e, sem seguida, logo antes do neném completar um mês é sempre recomendada. Somente o médico poderá avaliar cada caso e passar todas as orientações necessárias. A saúde do seu bebê agradece!
1º TEN QOPMS Luciana Tonussi Arnaut - Médica Neuropediatra


Veja mais em: PMDF - Policlínica

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