sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Educação Infantil- Alimentação

Pais que desejam oferecer uma boa educação alimentar a seus filhos devem ter uma dose extra de dedicação (que na prática significa disponibilidade de tempo e paciência) no momento de alimentá-los, sobretudo enquanto eles têm entre um e três anos de idade. A explicação é da nutricionista Márcia Sabadin Mendes de Souza, da "Bozelli Medicina e Odontologia" de Sorocaba (SP).
De acordo com Márcia Mendes, após os seis meses de idade, a criança precisa receber alimentação complementar, principalmente as ricas em ferro e proteínas, para que reúnam condições de desenvolverem-se física e mentalmente. A partir dessa fase, começarão os problemas que os pais terão de enfrentar. "É relativamente comum a criança não tolerar o sabor dos novos alimentos, já que o sabor do leite materno era único e os que passará a ingerir parecerão ou muito salgados ou muito doces", explica.
Por mais que a criança relute em aceitar esse novo cardápio - chore, recuse ou vomite parte do que ingeriu -, habituar-se é uma questão de tempo. Afinal, não se tem notícia de algum adulto que continue a alimentar-se com leite materno. "É preciso paciência, principalmente da mãe ou da pessoa que alimenta a criança, como avós, ou babás, nesse primeiro contato da criança com os alimentos comuns. Será nessa fase que se criará o gosto pela refeição", diz Márcia.
Depois de um ano de vida, normalmente a criança começa a andar. Dessa fase em diante, mantê-la sentada nas famosas cadeirinhas será quase impossível. "Elas estarão querendo explorar o mundo e não querem parar para comer", conta a nutricionista. Quem a alimenta nunca deve ficar andando atrás dela com a colher. "Deixe que o bebê venha até você, pois só assim aprenderá a procurar o alimento saudável, servido durante as refeições", orienta.
Durante essas fases (até os três anos), cada refeição infantil irá durar cerca (provavelmente mais) de uma hora. Mais do que nunca, a dedicação dos pais é fundamental. Para a criança procurar , ela tem que sentir fome e então não oferecer alimentos com intervalos menores que duas horas e meia ou três horas.

NUTRIÇÃO
Alimentação balanceada deve incluir sossego, harmonia e alegria à mesa.
Os antigos dizem que a hora de alimentar-se é sagrada. Poucas famílias cultuam o hábito de fazer uma prece antes de iniciarem a refeição, fato que - independente da doutrina religiosa - reforça entre os comensais a importância do momento. Porém, a maioria das famílias contemporâneas transformou as refeições em família num momento muitas vezes temido, onde "tudo pode rolar". Brigas, discussões infundadas e assuntos inapropriados têm levado muitas pessoas - crianças, jovens e adultos - a sentir aversão de sentar-se à mesa. A situação é constatada freqüentemente pela nutricionista Márcia Sabadin Mendes de Souza, da "Bozelli Medicina e Odontologia" de Sorocaba (SP).
"Não podemos esquecer que toda alimentação tem de ser, antes de tudo, prazerosa", orienta a profissional. Isto vale tanto para quem estabelece uma dieta alimentar (não adianta nada obrigar alguém a comer determinados alimentos que não suporta) quanto para quem vai à mesa sem qualquer cuidado com a dieta. "Muitas vezes, noto durante as consultas que a dieta alimentar da família está bem balanceada, exceto pela ausência de sossego", revela.
Mas não são apenas as brigas ou as conversas difíceis travadas durante as refeições que atrapalham. A mania de assistir à televisão enquanto se come, o celular usado para contatos profissionais ligado, ruídos que enervam são itens que prejudicam. "Infelizmente, a maioria das pessoas ainda não se convenceu da importância de se ter horários e condições apropriadas para se alimentar. Quando isso ocorrer, certamente, elas serão mais saudáveis e mais felizes", completa Márcia Mendes.

Dra. Márcia Mendes
fabio@bozelli.com.br

Veja mais em: MUNDO MULHER

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como lidar com o medo infantil

Por Giuliano Agmont
- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.

 


 
 
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