segunda-feira, 31 de maio de 2010

EVITANDO BIRRAS - COMO DAR LIMITES ?

Na verdade, não existe um manual da educação infantil. Quando tornamo-nos pais, normalmente utilizamos os modelos de educação que recebemos de nossos pais. Depois que o bebé nasce, cada uma das partes (pai / mãe) vivencia a sua própria infância novamente – seja esta de forma consciente ou inconsciente. Relembra-se de como os pais os educaram e tentam passar as boas coisas ao novo bebé e deixar de lado as coisas ruins. Mesmo com experiências diferentes, o limite sempre tem de ser dado à criança. Isso a ajudará posteriormente para o convívio social. Uma das formas é aprender a evitar as birras causadas pelas crianças. Nas lojas ou no supermercado, as crianças às vezes batem o pé, gritam e choram, pois querem alguma coisa e os pais não querem dar. Mas como fazer a criança entender que não pode? Os filhos escolhem estes lugares para fazer birra justamente porque sabem que ali é mais fácil de conseguir o que querem. Os pais se envergonham e não querem incomodar as outras pessoas do recinto com a choradeira. Então, acabam por ceder aos desejos da criança para que esta páre com a manha. Isso normalmente acontece desde cedo, quando a criança não tem como perceber a diferença entre a voz que comanda e a voz do pedido de negociação. A criança então testa as situações que lhe convém e entende que, se fizer birra em locais públicos, ela receberá aquilo que quer. O ponto principal é que, aquilo que a criança quer, não é necessário e nem essencial. Muitas vezes elas preferem também fazer birras para ganharem a atenção desejada, do que não terem nenhuma atenção. Os pais, ingenuamente, não acreditam que a criança está a manipulá-los para conseguir o que quer. Por outro lado, não se pode esquecer que a criança entre 2 e 5 anos está a se desenvolver e entender como o mundo social e os limites funcionam, mas não conseguem controlar-se emocionalmente. É imprescindível que os pais não sejam agressivos e tenham muita paciência.
Dicas úteis:
- Para evitar birras no restaurante ou supermercado, não leve-os a estes locais quando ele está cansado e preferiria dormir.
- Se for visitar amigos ou parentes, diga para seu filho levar um dos brinquedos prediletos. Assim, ele distrai-se e não atrapalha.
- Se o local onde se encontrem estiver cheio e agitado, não fique aí por muito tempo. A criança fica estressada e se irritará mais facilmente. Programas de adulto são para adulto: seu filho não conseguirá comportar-se por várias horas em uma actividade que não o interessa.
- Se tiver que chamar a atenço da criança, não o faça em público. Leve o para outro lugar e explique que não pode irritar ou magoar as outras pessoas. Não discurse, pois ela não ouvirá por muito tempo. Se o castigo for necessário, deve explicar o porquê da punição.
- Se a criança nunca for punida, ela entenderá que pode fazer o que quer. Mas nunca deixe de explicar o castigo! E uma segunda chance sempre pode acontecer.
- Se a criança se comporta bem, elogie-a.
Lembre-se: limite é necessário, mas sem agressividade.

Veja mais em: CRIANÇAS.PT

terça-feira, 25 de maio de 2010

5 Atividades para Testar e Desenvolver a Audição Infantil

1) Falando com o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante

Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo. Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele. Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome frequentemente; por exemplo:"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocar as fraldas?" Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.

2) Cantando para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado. Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.

3) Lendo para o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento em diante
Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa. A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional.

4) Explique os Sons: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente. Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida. Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo. Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.





5) Ensinando o Bebê: . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos
Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo". Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo. Ajude seu filho a descobrir a si próprio. Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc.

Fonte da Pesquisa: Departamento de Educação Pública dos Estados Unidos
Projeto: Ensinando os Pais a Ensinar.
Texto adaptado e revisado por: Alberto Filho e Jon Talber.

Veja a matéria completa em: Site de dicas do UOL

domingo, 16 de maio de 2010

Mordidas: agressividade ou aprendizagem?

O primeiro contato da criança com o mundo é pela boca e morder faz parte disso.
Ninguém gosta que seu filho seja mordido. Os pais da “vítima”, às vezes, sentem-se culpados por deixarem seu filho correr num ambiente com tantas crianças. Já os pais do mordedor, quase sempre, ficam envergonhados com o fato. Tanto a
família do mordedor quanto a do mordido se sentem preocupados ou agredidas.
Mas o que significa a mordida? O primeiro contato da criança com o mundo é pela boca.Você já reparou em um bebê de quatro meses? Ele leva coisas para a boca. Mãos, pés, todos os objetos ao alcance vão, mais cedo ou mais tarde, para a boca do bebê. Ao colocar um objeto na boca, o bebê está experimentando este objeto. Está aumentando seu conhecimento sobre as coisas que o rodeiam. Começa a
experimentar diferenças de peso, textura, tamanho, forma. Enfim, a cada bocada ele conhece um pouco mais o mundo ao redor! A boca é um dos meios mais importantes para o bebê entrar em contato com o mundo. Além de usá-la para conhecer as coisas, o bebê a utiliza para outras formas de contato. Aceitar ou rejeitar alimentos é uma das formas. Chorar também. Quando surgem os dentes, começam as mordidas. Vindo da boca, não podia ser diferente: a mordida também é uma maneira de conhecer o mundo. E é também uma forma de comunicação com ele. Mordendo um objeto, a criança pode perceber muitas coisas. A diferença entre duro e mole, por exemplo. Também pode perceber a novidade que é o susto, o choro ou o espanto da criança mordida. Descobrir que a outra reage à uma grande aventura! Morder pode ser fascinante. Tão fascinante que a criança pode querer repetir. Quem será um mordedor? Em nossa cultura, frequentemente expressamos carinho brincando com os dentes, sobretudo com bebês, fingindo morder. Essas ações geram “modelos de imitação” para os pequenos. Eles utilizam esses modelos nas brincadeiras com outras crianças. Porém, ainda não sabem quanta força
podem colocar na boca e também não sabem avaliar as conseqüências desse
comportamento. Isso não quer dizer que seja desaconselhável brincar com a criança usando a boca. Pelo contrário. Desde que respeitadas as particularidades e as sensações da criança, esses momentos podem ser muito afetuosos e de grande intimidade. É preciso apenas ir mostrando que ela pode acabar provocando dor e machucando outras crianças. Sobretudo aquelas que não estão com vontade de entrar na sua brincadeira. A diferença individual também é importante nesta hora. A partir de experiências com os adultos e os objetos, cada criança vai construindo uma maneira particular de reagir. Um beliscão, dado com a mesma força pode provocar reações diferentes em diferentes crianças. Um som alto pode não chamar a atenção de algumas, enquanto outras ficam extremamente irritadas. Isso também é válido para o toque, a tolerância à frustração, os sentimentos de ciúme, a busca de atenção ou a procura de exclusividade. Cada criança tem sua maneira de reagir frente aos conhecimentos. Em situações em que se sente contrariada ou nas disputas de objetos, algumas crianças reagem de forma explosiva, mordendo, enquanto outras choram, na expectativa de que o adulto a ajude. Muito comum é acontecer uma mordida quando uma nova criança entra num grupo de crianças. Pode ser que uma das crianças fique insegura ou com ciúmes da novata. Sem poder compreender direito, sem ter como organizar suas emoções, ela pode descarregar sua ansiedade na forma de mordida. Você já deve imaginar: em geral, o alvo é esta nova criança. A mordida também pode estar ligada a aspectos da organização, de espaço ou rotina. Uma “receita” para conseguir uma bela mordida é organizar atividades em um espaço pequeno e com um grande número de crianças. Outra, infalível, é colocar brinquedos diversificados em pouca quantidade. Ou ainda organizar uma rotina que não leve em conta as necessidades de sono do grupo, deixando as crianças irritadas. Como acabar com as mordidas? Há “receitas” para obter mordidas, mas para acabar com elas, não. Para acabar com as mordidas é preciso que o educador e a equipe pensem sobre todos os aspectos envolvidos no dia-a-dia daquele grupo de crianças. É preciso tentar descobrir quais são os fatores que estão fazendo isso acontecer. É preciso pensar sobre a rotina, o espaço, a quantidade e a variedade de brinquedos. Enfim, é preciso estar atento a detalhes. Muitas vezes são os detalhes os fatores desencadeadores de mordidas. Importante é saber disto: Seja qual o for o fator que leve à mordida, é preciso muito cuidado para não rotular a criança como “mordedor”. Quando se rotula uma criança, todos passam a esperar que ele volte a ter aquela reação. Mesmo que seja uma expectativa sutil, a criança percebe. Para ela, essa expectativa é marcante, e pode aumentar a ansiedade da criança. Esse aumento da ansiedade pode levá-la a dar novas mordidas. Se a mordida acontecer, reforça-se a idéia de que ela é mordedora. A expectativa aumenta, aumenta a ansiedade e ela morde mais uma vez. Um ciclo sem fim. Mesmo que a criança não fale direito, alguma coisa da conversa dos adultos ela entende. Ela percebe o clima. Isso também pode acentuar seu comportamento de morder, com motivo ou sem motivo aparente. Por isso, se for preciso conversar sobre o fato, é melhor que não seja na presença da criança. Na ocorrência de uma mordida, talvez o melhor seja tratar o fato com tranqüilidade. É importante esclarecer, para a criança, a dor que se sente. Importante também é ajudá-la a encontrar outras formas de se comunicar. Mostrar possibilidades
de expressar, através da fala e dos gestos, suas emoções. É preciso compreender que esta é uma fase do desenvolvimento da criança. Praticamente todas as crianças, entre um e três anos, em algum momento, usaram ou usarão tal conduta. Esse recurso praticamente desaparece quando a linguagem estiver mais desenvolvida.

Fonte: Ana Maria Mello
Telma Vitoria

Veja mais em: Colégio Maria Imaculada- SP

segunda-feira, 10 de maio de 2010

TODO MUNDO NA JANELINHA



ATIVIDADE PARA CRIANÇAS DE:

IDADE: De 9 meses a 2 anos. TEMPO: 30 minutos. ESPAÇO: Sala de atividades. MATERIAL: Cartolina, caneta hidrocor, cola e uma foto de cada criança. OBJETIVO: Favorecer o reconhecimento da própria imagem e da dos colegas. PREPARAÇÃO: Em uma cartolina, desenhe um trenzinho com o número de vagões correspondente à quantidade de crianças. Pendure o cartaz na parede da sala antes de elas chegarem. No dia da brincadeira, peça aos pais que mandem uma foto do filho ou da filha. Peça aos pequenos que sentem em roda e coloquem a foto no meio do círculo. Aconchegue os bebês no grupo e converse com todos. Comente uma foto por vez. Mostre a imagem e diga: “Olha a Aninha!”, “Onde você estava?”, “Na praia, não é?”, “O seu biquíni era azul?”, “Quem já foi à praia?” Chame as crianças pelo nome, pois é muito comum na Educação Infantil o uso de apelidos. Depois dos comentários, cole as fotos nos vagões e deixe elas apreciarem. Inclua uma foto sua também. O trenzinho fica na classe até as férias. Você vai perceber que, sempre que possível, as crianças vão chamar as pessoas que se aproximam da sala para ver as fotos.

Veja mais em: COISA DE CRIANÇA
Lá você encontrará varias brincadeiras dirigidas às crianças pequenas, descritas como acima.

sábado, 1 de maio de 2010

Troca-pé


Escadas definitivamente não é um lugar para crianças brincarem é muito perigoso, porém, existe uma brincadeira que da para ser feita com as crianças na faixa etária de 2 anos que ajuda muito no desenvolvimento da coordenação motora dos membros inferiores, é a brincadeira do Troca-pé, talvez você não tenha ouvido falar com esse nome mas provavelmente brincou muito com ela. A brincadeira consiste em ficar do lado de baixo de um degrau, meio fio, ou algum lugar firme e elevado cerca de 15 a 20 cm do chão (base), com um pé na parte de baixo e outra na parte de cima e ao som de uma parlenda ou musica qualquer, ou até mesmo em silêncio, ir dando pulinhos e trocando os pés. Conforme as crianças vão conseguindo fazer a troca, pode se inserir uma cadência para os pulos. É bom observar que as crianças nesta idade ainda não possuem a noção total de equilíbrio e estão desenvolvendo a coordenação motora, sendo assim, é comum elas caírem, isso pode ser resolvido colocando um colchonete atrás delas ou, escolhendo um lugar mais adequado, por exemplo um gramado com um tronco que esteja firme no chão e permita fazer a brincadeira.

by JOSHUA

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